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segunda-feira, 7 de julho de 2014

Influi, mas não tanto

Estado Maior

A campanha eleitoral que começou ontem será naturalmente focada  nas questões que dizem respeito ao Maranhão e seus 6,5 milhões de habitantes, mas também terá relação direta com as questões nacionais que alcançam o estado. E ninguém duvida de que a disputa presidencial terá, sim, alguma influência na corrida para o Palácio dos Leões. Não a ponto de ser uma influência decisiva, mas que terá peso, isso vai.

O candidato presidencial mais visível e, de longe, franco favorito é a presidente Dilma Rousseff (PT). Em 2010, a então candidata do PT foi consagrada nas urnas maranhenses com 70,65% dos votos para presidente, ou seja, 2.079.650 votos, a maior votação já recebida por candidato presidencial no estado. Em termos proporcionais, só o Amazonas deu mais votos a Dilma. E a presidente não desapontou os maranhenses. Numa aliança firme e produtiva com a governadora Roseana Sarney, fez muitos investimentos no estado.

A campanha da presidente Dilma está diretamente ligada à campanha do senador Lobão Filho, fruto da aliança do PMDB com o PT e mais 16 partidos.

Os presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) nada têm de laços com o Maranhão. O tucano mineiro não conhece o estado e sua realidade e esteve poucas vezes em São Luís, de passagem, durante campanhas anteriores. O socialista pernambucano também não guarda qualquer laço com o Maranhão. Tenta usar o argumento de que é nordestino, mas não conseguirá explicar o fato de nada saber acerca do estado.

Os dois estão política e partidariamente vinculados ao candidato comunista Flávio Dino (PCdoB), numa jogada mal explicada que ninguém está engolindo.

É aguardar para ver no que vai dar.

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