Acuado após o vazamento das ligações perigosas que escancararam a prisão do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, o presidente Jair Bolsonaro (PL) já dá mostras que pode optar pela via nada democrática, caso venha a perder as eleições para o ex-presidente Lula (PT).
No sábado, 26, o chefe do Planalto voltou a fazer menções sobre "tomar decisões que devem ser tomadas", numa espécie de mantra fora das quatro linhas da Constituição, ressaltando ter à sua disposição um exército de mais de 200 milhões de pessoas.
"Sempre tenho falado das quatro linhas da Constituição. Tenham certeza: se preciso for, e cada vez mais parece que será preciso, nós tomaremos as decisões que devam ser tomadas. Porque, cada vez mais, eu tenho um exército que se aproxima dos 200 milhões de pessoas nos quatro cantos desse Brasil", disse Bolsonaro em discurso na Marcha para Jesus, em Balneário Camboriú (SC).
Apesar de falar em amplo apoio popular, pesquisa Datafolha revelou na semana passada que o presidente Bolsonaro tem uma rejeição elevada que beira a casa dos 47%, com aprovação apenas de 26%.
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