A carta diz ainda que se for um encontro científico não há objeções, já que a universidade é um espaço plural, onde as diferentes correntes do pensamento científico coexistem. Porém, a preocupação é que o evento não é científico e sim de uma profissão da fé.
Para a comunidade universitária, nesse aspecto não é natural, pois a instituição pública deve primar pela laicidade. "Somos pela defesa inconteste dos credos religiosos, mas estes devem ser exercidos na esfera privada e não no espaço público da universidade", ressalta a carta.
No entendimento da comunidade acadêmica, por esta razão o encontro deve ser refutado por toda comunidade universitária, que expressam sua religião, sua fé e sua crença em espaços apropriados para isso.
"Vale para cristãos, conservadores, cristãos progressistas, religiões de matriz africana, ilâmica ou quaisquer um que sejam", finaliza a carta que é assinada por mais de 20 professores e diretores de centros acadêmicos da UFMA.
Tenho visto as pessoas suscitarem a laicidade do estado no sentido de proibir profissões de fé “em espaços públicos”. Penso que elas não compreenderam o sentido do estado laico. Em verdade, tais eventos se tornam possíveis exatamente porque o Estado não está vinculado a qualquer religião, de modo que todas são livres e devem ser igualmente respeitadas. É precipuamente porque o Estado é laico que qualquer ajuntamento religioso poderá utilizar o auditório da Universidade.
ResponderExcluirAliás, a comunidade acadêmica deveria ser a primeira a abraçar as diferenças,ou não?!
Tem algo errado que não está certo nessa carta. Em qualquer pesquisa rápida no Google é possível ver eventos religiosos de matriz africana na Ufma, inclusive cursos lecionados sobre o tema. Então verifico uma inverdade ali
ResponderExcluirO evento é de cunho Educacional e pelo fato de levar o nome Cristão conservador, tem incomodado. E essa carta cheia de inverdades, nos remete a conclusão que existe uma intolerância por parte do "povo" que pensa de forma diferente e que não consegue aceitar a democracia e o direito de expressão de todos. Se a universidade é pública, não existe nenhuma quebra de direitos nesse evento. O que nos leva a questionar que se fosse um evento não cristão e com pensamentos e ideologías não conservadoras, não teriam nenhuma objeção. Concluindo, estão sendo intolerantes e disseminando informações falsas pelo universidade
ResponderExcluir"Estado secular ou laico é um conceito do secularismo onde o poder do Estado é oficialmente imparcial em relação às questões religiosas, não apoiando nem se opondo a nenhuma religião".. Querem um estado laico mas não pode ter um evento cristão conservador.. hã??? Laico ou não? Só não pode ter eventos assim, pq com referência à outras religiões, pode? É muita palhaçada mesmo...
ResponderExcluirInconcebível que em pleno século XXI temos que ler e ouvir algo nesse sentido. Um texto publicado por esta suposta "Comunidade acadêmica da UFMA" cheia de ódio e preconceito, onde resgataram os moldes da idade média em perseguir quem pensa diferente, e ainda arrotam em dizer que o palco da universidade é espaço plural e democrática do livre pensamento, entretanto esquecem que os cristãos conservadores, também, são pagadores de impostos. Por onde anda o Ministério Público e os direitos humanos?
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