O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que havia uma trama armada por bolsonaristas para tirar a vida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), justamente no dia em que ele foi empossado. "Haviam atos preparatórios para a execução de um tiro no dia de posse de Lula", enfatizou.
A fala do ministro ganhou repercussão nacional e internacional, cujas informações decorreram de ampla investigação da Polícia Federal que encontrou uma troca de mensagens entre um dos envolvidos no atentado terrorista a bomba, preso em Brasília, dias antes da cerimônia de posse do então presidente eleito.
Dino afirmou, na sexta-feira, 24, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, que George Washington de Oliveira, preso em dezembro de 2022, após a descoberta de uma bomba em um caminhão-tanque de combustível nos arredores do aeroporto de Brasília, estava fazendo treino e obtendo instruções de como dar um tiro de fuzil de longa distância.
"Em mensagens encontradas pela polícia, há um diálogo em que ele (George Washington) procura informações de qual o melhor fuzil e qual a melhor mira para tantos metros de distância. Havia realmente atos preparatórios para a execução de um tiro, que provavelmente ia ser no dia da posse", frisou o ministro da Justiça ao matutino.
O presidente Lula (PT), 77 anos, foi eleito no segundo turno das eleições de outubro passado com 50,9% dos votos contra o então presidente Jair Bolsonaro (PL) com 49,1%, sendo que aliados do ex-presidente não se conformaram com a derrota nas urnas.
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