As executivas nacionais do PT, PSOL e PCdoB continuam indignadas com as recentes declarações jocosas do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), ao jornal Folha de São Paulo, ao pregar a renúncia de partidos de esquerda em troca de apoio ao nome do pedetista Ciro Gomes, na disputa à Presidência da República, nas eleições de outubro.
Para Dino, legendas como o seu próprio partido, o PT e o PSOL precisam abdicar de ter candidatos majoritários ao Palácio do Planalto, sob pena da esquerda ser derrotada ainda no primeiro turno, caso não venham a se unir em torno de um projeto único no pleito vindouro.
"Está chegando o momento de admitir uma nova agenda. Se não oferecermos uma alternativa viável, você pode perder a capacidade de atrair outros setores do centro, que se guiam também pela viabilidade", afirmou Dino.
No entanto, lideranças do PT não gostaram nem um pouco das palavras do governador maranhense, por entender que Lula passa ser desprestigiado, mesmo estando preso numa carceragem da Polícia Federal, Curitiba, e o PT ainda pensa em manter o seu nome na corrida eleitoral.
Já o PCdoB tem pela frente a pré-candidatura da ex-deputada federal Manuela D´Ávila (RS) e o PSOL não pretende abrir mão de uma candidatura de Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).
Como se pode observar Dino falou demais!