O ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o presidente Michel Temer (MDB) têm mantido conversas mútuas |
Diante de novas e robustas denúncias de corrupção e lavagem de dinheiro, apresentadas pela Procuradoria Geral da República (PGR), o presidente da República, Michel Temer (MDB), já cogita a possibilidade real de não mais ser candidato à reeleição, nas eleições de outubro deste ano.
É que Temer já vislumbra a viabilidade de apoiar a candidatura do ex-governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), à corrida sucessória ao Palácio do Planalto, cujas tratativas estão bem avançadas.
Para o MDB do Maranhão, a provável desistência de Temer da disputa eleitoral e o apoio ao PSDB só embaraça ainda mais o incerto palanque do partido no estado, cuja ex-governadora Roseana Sarney (MDB) já esperava contar com uma estrutura temática e que agora se mostra temerosa.
Cogita-se que se Temer vier a apoiar uma candidatura tucana à Presidência, o MDB maranhense pode até desistir de lançar uma candidatura Roseana Sarney e vir a apoiar as hostes do PSDB no estado, que terá como candidato ao governo, o nome do senador Roberto Rocha, que controla o ninho tucano e é também um dos principais adversários do governador Flávio Dino (PCdoB).
Talvez por conta dessa embolada toda, a ex-governadora Roseana tenha se retraído um pouco da pré-campanha, para avaliar o estrago que vem pela frente, sem um palanque forte do MDB e com aval nacional.
Desde a semana passada, antes de pisar no Maranhão para evento do PSDB regional, o ex-governador Geraldo Alckmin e o presidente Temer mantiveram conversas, por telefone, que podem selar um amplo acordo nacional entre as duas legendas, com impacto direto nos estados de influência do MDB, como é o caso de terras maranhenses.
Vale aguardar!
Nenhum comentário:
Postar um comentário