Da Veja
A reforma da Previdência Social é um dos grandes objetivos do governo de Michel Temer (PMDB) para 2017, considerada essencial para o equilíbrio das contas
públicas. No entanto, é uma proposta de caráter impopular, uma vez que
vai estabelecer uma idade mínima, de 65 anos, para aposentadoria, e um
tempo mínimo de contribuição de 49 anos para a aposentadoria integral.
Em suas primeiras
reuniões, a comissão instalada para debater a proposta de reforma do governo já está dividida se vai aceitar – ou não – que os brasileiros precisem ter uma
determinada idade para pedir o benefício. A fim de evitar que a pressão
popular seja mais um motivo para deputados justificarem um voto contrário ao
governo na questão, o PMDB, partido do presidente, está fazendo uma defesa
ostensiva da proposta nas redes sociais.
Em uma publicação de
quinta-feira, na página oficial da legenda no Facebook, a ameaça é clara: “Se a
reforma da Previdência não sair”, correm sérios riscos programas sociais do
governo, como o Bolsa Família e o Fies (financiamento estudantil). Na imagem,
está a frase, com quatro itens elencados abaixo –”Tchau Bolsa Família”,
“Adeus Fies”, “Sem Novas Estradas”, “Acabam Programas Sociais” – e o logo do
PMDB.
Esta é mais uma
polêmica gerada após a chegada do marqueteiro Lula Marques à legenda. Marques, que ajudou a construir a figura do
“João Trabalhador” da campanha de João Doria (PSDB) em São Paulo, foi
contratado pelo presidente do PMDB, o senador Romero Jucá (PMDB-RR), com carta
branca.
Esse terrorismo que fazem acerca da possibilidade de perda da bolsa família é ruim haja vista que o governo criou um contingente populacional refém do programa e ao mesmo tempo com votos garantidos, eu conheço pessoas que podem exercer atividades laborais até na informalidade e ganhar seu próprio sustento, mas em vez disso prefere receber uma irrisoria quantia e comprar o discurso demagógico de que o programa os tirou da miséria.
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