Por Poliana Gatinho
Mãe de um menino Autista
"Uma data simbólica e pra mim é mais um daqueles dias de falar de amor, porque acredito que no mundo com tantas coisas negativas acontecendo o tempo todo, só o amor é capaz de construir pontes, compreensão e romper com toda e qualquer expressão de preconceito.
Quando eu decidi expor o Transtorno de Expectro Autista (TEA) do meu filho foi porque entendi que Deus me deu uma missão e eu não poderia dizer a ele que não dou conta.
Falar do autismo ajuda a diminuir o preconceito, até porque é unânime as pessoas olharem João e dizerem a frase: mas nem parece...
As pessoas quando falam isso, acham que me agradam, mas é o contrário, me bate uma tristeza porque sinto que o mundo ainda vai demorar muto a entender o autismo. É uma missão árdua, mas todos os dias eu me divido entre terapias e minha rotina com João é a conscientização.
Converso sobre o assunto em qualquer lugar que eu chegue quando ele é abordado e isso me faz grande, me faz útil e me dá forças para todas as minhas caminhadas.
Eu tenho orgulho do meu filho, de nossas lutas, de quando estamos cansados ele e eu, mesmo assim sempre com o sorriso no rosto e um amor, mas um amor tão grande que não cabe aqui e em lugar algum. Amo meu filho e tenho orgulho e gratidão imensas de ser mãe, independente de sua condição.
O mundo precisa desse amor pra entender que somos todos diferentes, mas com direitos iguais de receber respeito, compreensão e humildade.
#maisamorporfavor
#meufilhomeuorgulho
#xôpreconceito
#sóoamorconstrói
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