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terça-feira, 1 de setembro de 2015

Botijão de gás terá aumento de 15% nas refinarias


O que pareceria ser ruim, pode ficar bem pior com o anúncio da Petrobras nesta terça-feira, 1º, do aumento médio de 15% no preço do botijão do gás de cozinha nas refinarias. O reajuste incidirá diretamente no bolso do consumidor de baixa renda que depende do GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), utilizado para envasar os botijões de até 13 Kg, de uso residencial. O produto não sofria alterações no tabelamento de preço desde 2002.

Como o reajuste de preços é nas refinarias, o aumento aos consumidores deve variar, dependendo de fatores de mercado, custos, logística e distribuição. O preço atual médio do botijão de gás de 13 quilos é de 46 reais.

Segundo o site da Veja, uma fonte da Petrobras afirmou que o impacto para o consumidor será "baixíssimo". A estimativa é de que, em média, o preço do botijão de 13 quilos ao consumidor suba entre 4% e 5%, ou cerca de 2 reais, para cerca de 48 reais. "Para formar preço final entram ainda impostos, isenções, margem de revenda, e achamos que o impacto para consumidor e para a inflação será mínimo", afirmou à Reuters.

O aumento faz parte da política de recomposição de preços da estatal, de acordo com a fonte, que garantiu que, por enquanto, "não há necessidade de mexer nos preços de diesel e de gasolina" no mercado interno.

Segundo o Sindigás, atualmente existem 99 milhões de botijões em circulação em todo o país e, a cada dia, são entregues 1,5 milhão de botijões aos consumidores brasileiros. Sete grandes empresas controlam 96% do mercado brasileiro de GLP, sendo que as quatro maiores são: Ultragaz, com 23,11% do total, Liquigas (22,61%), Supergasbras (20,58%) e Nacional Gas (19,16%).

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