O desembargador José Luiz Almeida concedeu ontem,29, habeas corpus impetrado pela defesa do ex-secretário de estado da Casa Civil, João Abreu (foto), e revogou a sua prisão. Ele se entregou na semana passada à Polícia Civil, depois de ter sua prisão preventiva decretada pelo juiz Osmar Gomes, titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri.
O empresário estava em São Paulo, a negócio, e se apresentou na tarde de sexta-feira passada,25, aos policiais, ainda no aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado, onde era aguardado depois de seus advogados informarem à Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) sobre o seu retorno a São Luís.
A prisão decorre de investigação iniciada após a criação, pelo governador Flávio Dino (PCdoB), da Secretaria de Estado da Transparência e Controle (STC), órgão por meio do qual o Executivo se empenha em criminalizar ações da gestão da governadora Roseana Sarney (PMDB).
Segundo auditoria da pasta, que embasou o indiciamento pela Polícia Civil, o ex-auxiliar governamental teria recebido R$ 3 milhões para viabilizar o pagamento de um precatório de R$ 134 milhões à UTC Constran. O governo Flávio Dino diz que a empresa “furou a fila”. A gestão passada nega.
Junto com Abreu, foram indiciados, também, o doleiro Alberto Youssef, Rafael Angulo, Adarico Negromonte e Marco Antonio Ziegert, todos apontados como intermediadores do suposto negócio entre a Constran e o Governo do Maranhão.
Com informações do Imirante
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