O ex-ministro de Meio Ambiente, Sarney Filho (PV), e o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), ainda continuam na mira do Ministério Público Federal (MPF) por estarem incluídos na lista das farras de passagens aéreas pagas com recursos do tesouro da União.
Entre o rol de ministros e ex-ministros do governo do presidente Michel Temer (MDB), Sarney Filho aparece em primeiro na lista, com 337 passagens, tendo gasto a soma de R$ 182.094,57, seguido de Ricardo Barros (Saúde), Bruno Araújo (Cidades), Fernando Coelho (Minas e Energia), Eliseu Padilha (Casa Civil), Raul Jungmann (Defesa) e Leonardo Picciani (Esporte).
O ex-ministro Sarney Filho (PV) e o governador Flávio Dino (PCdoB) em recente evento político pelo Maranhão |
Já entre os governadores de estado, Flávio Dino também aparece encabeçando a lista com gasto irregular de 222 passagens, no valor de R$ 151.403,02. Dino só perde para Jackson Barreto (MDB), governador de Sergipe; e Rodrigo Rollemberg (PSB), do Distrito Federal.
O Ministério Público quer a devolução de R$ 667 mil aos cofres públicos da União, que se refere à quantia irregular gasta, atribuída aos denunciados.
Segundo o MPF, a farra de passagens serviu para fins privados, com viagens ao exterior, passeios com a família, cessão de passagens para eleitores ou outras pessoas sem vínculo parlamentar.
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