Apesar disso, essa redução no ICMS já poderia ter acontecido, pois está em vigor no país, desde o mês passado, uma lei complementar aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), que limita o percentual do tributo em 17%.
Observadores jurídicos atestam que não haveria necessidade da demora na diminuição da alíquota do ICMS, pois com a lei federal vigente no país, o governador Carlos Brandão (PSB) poderia já ter baixado um Drecreto emergencial para fazer cumprir a nova legislação.
Porém, o Governo do Maranhão levou o caso para o campo político, patinou na maionese e só resolveu lançar mão de um projeto de lei atrasado, jogando o estado na contramão de outras unidades da federação que baixaram o Decreto e reduziram o ICMS em 18%, impactando diretamento a baixa de preços dos combustíveis na bomba para os consumidores.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto (PCdoB), disse que a Casa cumpriu seu papel ao votar um projeto que tem enorme anseio popular, em especial pela baixa nos preços dos combustíveis, mas ressaltou que a indexação do preço dos combustíveis ao mercado internacional pode fazer com que o produto sofra novas alterações no tabelamento.
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