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quarta-feira, 24 de julho de 2019

Justiça torna réu a matilha do clã do ex-senador Lobão


Desde a sexta-feira passada, 19, a Justiça Federal já havia aceitado denúncia da força-tarefa da Lava Jato do Ministério Público Federal no Paraná (MPF/PR) contra o ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão e do filho, Márcio Lobão, por corrupção no contrato de construção da Usina de Belo Monte, no Pará.

Segundo o MPF, o ex-senador e o filho teriam recebido cerca de R$ 2,8 milhões em pagamentos ilícitos da Odebrecht entre 2011 e 2014. A denúncia diz que o dinheiro foi repassado em cinco entregas, no local onde Marta Lobão, esposa de Márcio Lobão, mantinha um escritório de advocacia com a família de seu sogro. A força-tarefa identificou Edison Lobão como “Esquálido” nas planilhas da Odebrecht.

Com a aceitação da denúncia, a 13ª Vara da Seção Judiciária de Curitiba também determinou o bloqueio de R$ 7.873.080,00 de bens e ativos financeiros em nome de Edison Lobão, Márcio Lobão e Marta Lobão.

Propinas em Belo Monte

Conforme a denúncia do MPF, o esquema de propinas na construção da Usina de Belo Monte envolvia integrantes do PT e do MDB. Na época da construção, a petista Dilma Rousseff era a presidente do Brasil, enquanto Michel Temer, do MDB, era o vice.

As empresas do Consórcio Construtor Belo Monte, entre elas a Odebrecht, se comprometeram a repassar 1% do valor do contrato de construção da Usina de Belo Monte para políticos do PT e PMDB.Segundo a força-tarefa da Lava Jato, 45% do suborno seria direcionado para integrantes do PT, 45% para integrantes do MDB e 10% para Antônio Delfim Netto.

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