O governo do presidente Jair Bolsonaro protagonizou mais uma tacada seca na área cultural e exonerou nesta quarta-feira, 11, a presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Em seu lugar foi nomeada a arquiteta e urbanista Luciana Rocha Feres.
Os atos de exoneração e nomeação já constam na publicação da edição de hoje do Diário Oficial da União (DOU). Segundo o jornal O Estado de São Paulo, a demissão da sergipana Kátia Bogéa já era dada como certa no âmbito do governo federal.
Ela ocupava o posto desde 2016, ainda na gestão do ex-presidente Michel Temer (MDB), e é ligada ao ex-presidente,o maranhense José Sarney. Na terça-feira, 10, o secretário especial de Cultura, Roberto Alvim, havia dito que o governo de Jair Bolsonaro não irá “aparelhar” a produção artística do Brasil e afirmou que ainda avaliava sobre a troca da presidência do Iphan.
“Estamos estudando o caso do Iphan. Meio bilhão de reais que o órgão lida por ano. É um caso muito complexo. A gente está estudando delicadamente e com muito esmero o caso”, disse.
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