Por Mario Carvalho
Jornalista e editor do blog
É inegável que a possibilidade de entrada da ex-governadora Roseana Sarney (MDB), na disputa eleitoral do ano que vem para a Prefeitura de São Luís, vai esquentar o cenário político do pleito municipal vindouro.
No entanto, se a ex-governadora quer manter vivo o espólio do clã Sarney, na política maranhense, terá que ser breve em se decidir sobre se entrará ou não na corrida sucessória ao Palácio La Ravardière.
Durante reunião do MDB em São Luís, na última segunda-feira, 2, no auditório Fernando Falcão da Assembleia Legislativa do Maranhão, a ex-governadora usou um discurso apenas metafórico para deixar no ar se vai à luta ou se irá apoiar o deputado estadual e sobrinho, Adriano Sarney, que já teve o nome lançado pela executiva regional do PV como eventual candidato à Prefeitura de São Luís.
Roseana diz ser mulher de coragem e enfrentamento, mas deixa a cargo das lideranças do MDB a decisão de tê-la como pretensa candidata majoritária. Talvez ela esteja esperando alguma pesquisa interna do partido, que lhe consagre com viabilidade política para encarar um cenário com vários candidatos jovens e com apoios de máquinas públicas distintas.
É, enquanto Roseana não se decide, vai deixando um rastro de especulação no ar da política na capital. Questão natural e salutar.
Quem sabe se o cargo de Prefeita de São Luís não seria encerrar sua trajetória com "chave de ouro" ou, talvez, um renascimento na base do clã Sarney na retomada de território político no estado.
Vale aguardar as cenas dos próximos capítulos na Ilha!
Roseana está velha. O povo quer renovação. Porque ela não apoia o sobrinho Adriano que é jovem, de boas propostas. Já deu para essa mulher.
ResponderExcluirRoseana já era! O seu tempo já passou. Agora os tempos são outros. Tem é que abrir espaço para Adriano Sarney! O cara é novo, preparado e tem gás para trabalhar por São Luís!
ResponderExcluirEu ñ gosto do clã Sarney, mas a Roseana tem capital político bastante para embaralhar o meio do campo do pleito municipal, e de certa forma será bom porque dificulta uma provável vitória do atual grupo que se sente dono do estado e da capital, na minha opinião mais 4 anos sob a direção do PDT, Weverton Rocha ou Flávio Dino, seria pura desgraça, a luta dos grupos ñ para ajudar o município ou dua população, mas sim para assegurar seus feudos. Espero que o eleitorado tenha bom senso ba hora do voto.
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