A sergipana e historiadora, nascida na cidade de Lagarto, Kátia Santos Bogéa, ainda se mantém muda sobre sua exoneração do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), cuja determinação do governo do Presidente Jair Bolsonaro consta na edição do Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 11.
Kátia Bogéa passou quase 30 anos no comando regional do IPHAN no Maranhão, sob forte indicação política do ex-presidente José Sarney. Assim que o atual governador Flávio Dino (PCdoB) assumiu pela primeira vez a direção do estado, em 1º de janeiro de 2015, ela foi automaticamente exonerada do órgão.
Um ano depois, com a ascensão do presidente Michel Temer (MDB) no lugar da ex-presidenta Dilma Rousseff (PT), que sofreu processo de impeachment, Kátia Bogéa foi logo alçada à presidência nacional do IPHAN, com eventuais influências do ex-presidente Sarney.
Porém, nesta manhã, sob pretexto de não aparelhamento da área cultural no país, o presidente Jair Bolsonaro mandou embora Kátia Bogéa e nomeou para o seu lugar a arquiteta mineira Luciana Rocha Feres.
Com a palavra Kátia Bogéa!
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