Depois de sair em defesa e agir rápido para evitar a demissão do ministro Luiz Henrique Mandetta (Saúde), o ministro-chefe da Casa Civil, general Walter Braga Netto (foto), passou a ser visto como persona non grata pela ala ideológica do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Braga Netto é considerado o principal interventor do Palácio do Planalto, tendo assumido a difícil e estratégica tarefa na semana passada, em tempos da pandemia do coronavírus (Covid-19).
Nos bastidores, há quem diga que a dispensa do ministro Mandetta fortaleceria governadores de oposição ao presidente Bolsonaro como João Doria (São Paulo), Wilson Witzel (Rio de Janeiro) e Flávio Dino (Maranhão).
Para o vice-presidente, general Hamilton Mourão (PRTB), a presença de Braga Netto nesse momento é de extrema importância na base do governo. "Braga Netto é o homem certo, no lugar certo, na hora certa", disse.
A ala ideológica do governo, também chamada de "gabinete do ódio", que é comandada por Carlos Bolsonaro (Zero Dois), desaprova o poder concedido aos militares na equipe.
Braga Netto diz não se aborrecer com os ataques que vem sofrendo e que devem ser intensificados após salvar a pele de Mandetta.
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