EDITORIAL
Não há dúvida de que a exposição midiática no programa "Fantástico", da Globo, no último domingo, 12, foi a cereja no bolo que faltava na crise existencial e individualista do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) contra o agora ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (Saúde).
Ao aparecer mais que o próprio presidente da República e despertar a ira de Bolsonaro, Mandetta cavou a sua sepultura no Planalto, em tempos de coronavírus (Covid-19).
O ex-ministro sempre se posicionou a favor da ciência e se manteve até o final contra a politica nada sanitária do presidente, que costuma ir de encontro às ações do próprio Ministério da Saúde, quebrando regras do isolamento, do distanciamento social e provocando aglomerações públicas aonde quer que vá.
Ao declarar no Fantástico que governo e Ministério deveriam seguir um caminho único na guerra contra o coronavírus, Mandetta criticou indiretamente o presidente Bolsonaro e cutucou, mais uma vez, onça com vara curta, perdendo o apoio até mesmo dos militares que os apoiavam outrora.
A crise política passa, mas a pandemia do coronavírus segue fazendo vítimas no mundo inteiro.
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