Um dia depois da trapalhada protagonizada pelo futuro ministro de Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), ao cancelar uma nomeação mandraque do lava-jatista e anti-Lula, o policial rodoviário Edmar Camata, para comandar a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o deputado estadual Yglésio Moyses (PSB), criticou uma nova nomeação anunciada por Dino que também não agradou o núcleo petista.
Desta vez a repercussão negativa, citada pelo parlamentar maranhense, que é do mesmo partido do futuro ministro, refere-se ao coronel da Polícia Militar de São Paulo, Nivaldo Cesar Restivo, para conduzir a Secretaria Nacional de Políticas Penais.
Vale ressaltar que coronel Restivo teve participação no Massacre do Carandiru, que completou 30 anos, em 2022, deixando 111 detentos mortos, considerada uma das maiores chacinas em presídios na América Latina.
Restivo é acusado de não ter impedido que policiais militares, sob seu comando, praticassem atos de violência contra detentos sobreviventes da chacina. Em sua página nas redes sociais, o deputado Yglésio declarou acidamente:
Quer dizer que o @FlavioDino um dia depois de convidar um lava-jatista anti-Lula pra dirigir a PRF, colocou o cara do massacre do Carandiru pra ser diretor do núcleo penitenciário do MJ?
Dia duro pro garantismo constitucional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário