Roberto Costa detecta movimentações nos convênios |
"Os saques começaram depois da decisão judicial para que ele (o prefeito) devolvesse o dinheiro e continuaram mesmo depois das denúncias de desaparecimento dos recursos", declarou Roberto Costa. No total, Castelo movimentou R$ 58 milhões do total dos R$ 73,5 milhões.
Segundo o presidente da CPI, deputado Magno Bacelar, o prefeito de São Luís cometeu crimes ao usar, irregularmente, o dinheiro que deveria ter devolvido. A CPI aguarda apenas os extratos das contas para onde foram transferidos os recursos para comprovar os crimes praticados por Castelo.
A CPI já obteve informações de que o gestor municipal tentou evitar que a comissão de deputados, que investiga o desaparecimento do dinheiro, tivesse acesso ao extratos bancários das três contas dos convênios assinados com o Governo do Estado.
A Prefeitura de São Luís enviou ofício à Superintendência do Banco do Brasil, que não surtiu efeito. "Temos provas com extratos bancários que mostram diversas movimentações financeiras. Agora, temos mais esses dois convênios que foram totalmente movimentados", informou Roberto Costa, relator da CPI.
Roberto Costa desconfia que os R$ 73,5 milhões tenham sido transferidos para contas de empresas ligadas à Prefeitura de São Luís. "Desconfiamos que essas transferências foram feitas para a conta de alguma empresa para que esse recurso fosse levado. Isso é que vamos tentar provar. Já temos os extratos bancários que são as maiores provas", ressaltou o relator da CPI.
Com informações de O Estado do Maranhão
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