O plenário da Câmara de São Luís realizou ontem, das 14h às 22h30, a maior audiência pública do parlamento municipal. Apesar da secretária de Trânsito e Transportes, Myriam Aguiar, ter comparecido ao evento, ficou a sensação de que ainda não existem planos de ações definidos por parte do Executivo para melhora do setor.
A própria promotora de Justiça de Defesa do Consumidor, Lítia Cavalcante, afirmou que a audiência pouco contribuiu para esclarecer fatos e apresentar soluções concretas. "No meu entendimento essa audiência pouco contribuiu para a discussão. Não recebi nenhum documento sobre processo licitatório dos transportes e quero dizer que há uma promiscuidade no sistema", enfatizou.
A audiência que foi agendada pela vereadora Rose Sales (PCdoB), levou a secretária Myriam Aguiar a apresentar aos parlamentares apenas um cronograma de ações para o sistema de trânsito e transportes da capital, reafirmando que irá cumpri as metas estabelecidas pelo prefeito Edivaldo Holanda Jr (PTC).
O líder da oposição, Fábio Câmara (PMDB), foi enfático e chegou a cobrar da titular da SMTT mais agilidade nas ações, cobrando a não execução das melhorias nos terminais de integração, que se encontram abandonados pela administração municipal; o detalhamento do contrato entre a Datapron e a Prefeitura; a criação do Bilhete Único, que foi tema de campanha do prefeito em outubro passado e a relação entre a SMTT, rodoviários e a o Sindicato das Empresas de Transportes.
O vereador Marlon Garcia (PTdoB) afirmou na audiência que a quebra do monopólio na área Itaqui-Bacanga não foi promovida pelo prefeito Edivaldo Holanda Jr, mas sim pela gestão do ex-prefeito João Castelo (PSDB).
"Essa quebra do monopólio ocorreu ainda na gestão do ex-prefeito Castelo e foi promovida por meio de uma intervenção do ex-secretário Canindé Barros durante os dois meses que permaneceu a frente da SMTT, no final da gestão anterior", comentou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário