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sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Uma dura realidade administrativa pela frente

O governador eleito Flávio Dino (PCdoB) tem gerado enorme expectativa na população maranhense ao afirmar categoricamente, em entrevistas na mídia e na imprensa, que irá cumprir todas as propostas de campanha eleitoral. Porém, vale também uma reflexão sobre se quatro anos de mandato eletivo não são poucos para cumprir tamanho desafio hercúlio.

Flávio Dino contará, inicialmente, com um orçamento estadual estimado da ordem de R$ 15,8 bilhões para 2015, cuja peça financeira ainda se encontra em tramitação na Assembleia Legislativa para ser votado pelos deputados até meados de dezembro, antes do recesso parlamentar deste ano.

O governador eleito sabe que enfrentará situações adversas em várias áreas da máquina pública como saúde, educação, infra-estrutura, cultura, planejamento, entre outros, e que para vencer os obstáculos terá que deixar de lado a centralização político-administrativa e partir para os acordos diversos que foram alinhavados durante os "Diálogos Pelo Maranhão".

Além disso, o governador recém-eleito terá que trabalhar com um rol de 217 prefeitos, que na maioria das vezes só pensam em meter a mão no jarro e esperam sempre de pires na mão convênios e verbas federais e estaduais, que em sua quase totalidade acabam fluindo pelo ralo da corrupção descabida.

Como se observa, as frases de efeito são muito bonitas Senhor Flávio Dino, mas só a dura realidade administrativa- a partir de 1º de janeiro do próximo ano- dará o tom vermelho-comunista da trajetória governista de quem o eleitorado maranhense espera tanto.

Vale aguardar!!! 


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