Presidente interino da Câmara Federal, Waldir Maranhão |
O deputado Waldir Maranhão (PP) está sendo intimado até quinta-feira, 12, a decidir se deixa por livre e espontânea pressão a presidência interina da Câmara Federal ou se perderá o mandato pelo Partido Progressista.
Líderes do partido já deram na última terça-feira, 10, um ultimato ao parlamentar, que tentou impedir o prosseguimento do pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT) no Senado, ao anular o ato de admissibilidade promovido pela Câmara e horas depois voltar atrás.
Desde o início desta semana, Waldir já foi do céu ao inferno em meio à turbulência presenciada no Congresso Nacional. O deputado é acusado de ter participado de uma conspiração oficial para atrapalhar o andamento do processo de afastamento da presidente petista, com a anuência do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB). Em troca, o presidente interino teria a promessa de apoio nas eleições de 2018 ao Senado.
A trama para atrapalhar o andamento do impeachment teria sido costurada desde que o deputado Waldir Maranhão assumiu, interinamente, a presidência da Câmara Federal com o afastamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A transloucada articulação também teria a chancela do advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo.
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