Está praticamente definido que o PSDB no Maranhão não deve apoiar a candidatura à reeleição do governador Flávio Dino (PCdoB), a exemplo do que ocorreu em 2014, e que terá mesmo candidatura própria, na corrida sucessória ao Palácio dos Leões, nas eleições gerais de 2018.
O ninho tucano no estado continua acéfalo, mas ganhou novo impulso na noite da última segunda-feira, 27, com o anúncio de que o nome do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, será via de consenso para assumir a presidência nacional do PSDB em tempos de crise.
Alckmin, que deve concorrer à Presidência da República no ano que vem, foi guinchado a essa condição, com a confirmação da saída da disputa interna na legenda do governador de Goiás, Marconi Perillo, e do senador cearense Tasso Jereissati. Ambos resolveram abrir mão do embate em prol da unificação da sigla.
No Maranhão, o senador Roberto Rocha ganha mais fôlego ainda para retomar o comando estadual do PSDB, já que sua volta ao ninho tucano contou com o apoio do governador Alckmin e do senador Tasso Jereissati.
Tanto Rocha quanto o ex-prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, aguardam apenas o desfecho da Convenção Nacional da legenda, marcada para o dia 9 de dezembro, para reorganizar o diretório regional do PSDB no Maranhão.
Após a confirmação do consenso em torno do nome do governador paulista, não resta mais dúvida que o vice-governador Carlos Brandão, ex-presidente da sigla no Maranhão, agora tem menos chance de voltar a comandar o PSDB no estado, restando apenas a ele, pedir para sair de fininho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário