Até o momento, o Sindicato dos Jornalistas do Maranhão ainda permanece mudo sobre a agressão sofrida pelo repórter-fotográfico Paulo Soares, na segunda-feira, 6, ao cobrir um protesto de moradores da Rua da Vala, no bairro do João Paulo, que reivindicavam melhorias de saneamento básico no local.
Durante o acirramento da ação da Polícia Militar contra os manifestantes que bloquearam o trânsito na avenida São Marçal, Paulo Soares foi em busca das melhores imagens para cumprir sua pauta do dia, quando teve seu equipamento agredido brutalmente a socos por um policial militar desconhecido e cujo Comando Geral da PM ainda não revelou sua identificação.
O fato foi comunicado no 2° Distrito Policial do João Paulo, onde foi feito um Boletim de Ocorrência (BO) sob a agressão. O Comando Geral da PM ficou de averiguar o caso e punir o policial se houver indício de agressão ao profissional.
No entanto, a brutal ação intempestiva do policial (?) já levou à Associação Nacional de Jornais (ANJ) e à Associação Brasileira de Empresas de Rádio e Televisão (Abert) a divulgaram nota em repúdio à agressão policial contra o repórter fotográfico de O Estado, Paulo Soares.
A ANJ classificou a truculência contra o profissional de imprensa como “demonstração de total incompreensão do papel dos jornalistas”. A entidade, ainda, disse que espera que as autoridades identifiquem e apliquem a devida punição ao agressor, nos termos da lei.
Para a Abert, “qualquer tentativa de proibir a atuação de profissionais da comunicação viola o direito constitucional da sociedade de acesso à informação de interesse público”. A entidade registrou, ainda, que “ações policiais como esta demonstram o desconhecimento do real papel da imprensa”.
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