O escolhido delegado Fernando Segóvia é cumprimentado pelo ainda diretor-geral da PF, delegado Leandro Daiello |
Considerado detentor de um perfil mais político do que seu antecessor, o escolhido pelo presidente Michel Temer (PMDB), para ser o novo diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segóvia, chega gerando inquietações e até insinuações sobre a possibilidade de alívio nas ações da Operação Lava Jato.
Segóvia irá substituir o delegado Leandro Daiello, que está no comando da PF há mais de 7 anos, tendo sido o diretor que mais tempo ficou no comando da instituição, que hoje é considerada de maior crédito no Brasil.
A imprensa nacional ligou a escolha do nome do delegado Fernando Segóvia ao fato dele ter sido Superintendente Regional da PF no Maranhão, momento em que teria criado laços de amizades muito fortes com o ex-presidente e ex-senador José Sarney (PMDB), que é uma espécie de guru político do presidente Temer.
Sarney negou o fato de ter estreitas relações de amizade com Fernando Segóvia e que a escolha do nome dele para conduzir os destinos da corporação da Polícia Federal coube ao ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e ao próprio presidente da República. O ministro da Justiça, Torquato Jardim, queria outro nome.
Passando ao largo dessa discussão, o escolhido novo diretor da PF já declarou que não pretende frear as ações de investigação da Lava Jato, até porque delegados gozam de independência para promover suas diligências com base em ordens judiciais.
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