O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, criticou em entrevista à emissora CNN Brasil a postura do seu antecessor no cargo, Anderson Torres, depois que a Polícia Federal encontrou na casa dele uma minuta, ou seja, uma proposta de decreto antes da publicação para que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) instaurasse um estado de defesa na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
"Se um dia alguém me entregar um documento desta natureza, na condição de ministro da Justiça, será preso em flagrante", disparou Dino em tom de revolta.
Conforme as primeiras avaliações jurídicas, o objetivo era reverter o resultado do segundo turno das eleições de outubro passado, em que o atual presidente Lula (PT) sagrou-se vencedor com cerca de 60% dos votos.
O documento antidemocrático e golpista foi encontrado por policiais federais em um armário na residência do ex-ministro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, após busca e apreensão realizada na terça-feira, 10.
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