Um relatório de 62 páginas, com mais de 15 documentos anexos e vídeos, elaborado pelo interventor da Segurança Pública no Distrito Federal, Ricardo Capelli, revela as facilidades e as circunstâncias encontradas pelo golpistas-bolsonaristas que vandalizaram os prédios públicos do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF), no último dia 8, em Brasília.
Apesar do relatório não fazer menções diretas, as sequências do que ocorreu mostra que houve uma ação organizada e articulada que teve como principal ponto de partida o acampamento dos golpistas na Praça dos Cristais, em frente ao QG do Exército.
Segundo Capelli, toda estrutura montada para o golpe civil-militar foi armada com antecedência sem serem importunados pelas autoridades. O interventor deixa claro a ação de proteção do então comandante do Exército, general Júlio Cesar Arruda, que impediu a entrada de policiais militares na área, o que acabou não deixando que o acampamento fosse desmobilizado e tivesse desencadeado nos atos de terrorismo e vandalismo na Praça dos Três Poderes.
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