Senador Aécio Neves (PSDB) e Flávio Dino (PCdoB) |
Estado Maior
O palanque do comunista Flávio Dino será cenário de uma série de confusões, mal-estares, constrangimentos e, muito provavelmente, embates pessoais durante a campanha. Comunistas não se dão bem com socialistas, que detestam pedetistas (e vice-versa), que não toleram tucanos, e por aí.
O primeiro grande sintoma: Roberto Rocha, candidato a senador pelo PSB na chapa de Dino, não compareceu ao ato em que o comunista recebeu o presidenciável Aécio Neves (PSDB). A ausência já refelte o distanciamento de socialistas e tucanos no plano nacional, que depois de manter um discurso afinado contra a presidente Dilma Rousseff (PT), começaram a se atacar.
Eduardo Campos disse que Aécio Neves "é atraso" e sua vice Marina Silva declarou que o tucano "tem cheiro de derrota". Se Eduardo Campos resolver vir a São Luís lançar oficialmente a candidatura de Roberto Rocha, já é quase certo que os tucanos não comparecerão ao ato.
Os pedetistas estão inconformados com o "chega prá-la" que receberam de Flávio Dino, que lhes tirou a vaga de candidato a vice para dá-lá aos tucanos. Humilhado e sem um líder forte, o grupo que restou do PDT no Maranhão anda xingando aliados pelos cantos, principalmente comunistas e socialistas, e demonstraram seu mau humor não comparecendo à recepção a Aécio Neves.
No mesmo nível, Roberto Rocha e o ex-governador José Reinaldo Tavares não se suportam e passam o tempo tentando passar rasteiras um no outro dentro do PSB.
E para entornar mais ainda o caldo, alguns candidatos a deputado federal mais ligados a Dino não gostaram nenhum pouco da chegada de Eliziane Gama (PPS), por vê-la como uma fonte de risco aos seus projetos eleitorais.
Vale aguardar os desdobramentos.
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