Lideranças do PDT e PSB resolveram silenciar, nos últimos dias, diante do rompimento de acordos firmados com as legendas e o pré-candidato a governador pelo PCdoB, Flávio Dino, para as eleições de 2012.
O PSB ainda vive em uma espécie de compasso de espera. O partido indicou o vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha, como pré-candidato a senador. Ele chegou a ser aclamado como candidato único da oposição na disputa pelo Senado, em evento realizado há pouco mais de um mês, com a participação do próprio pré-candidato comunista.
O cenário, no entanto, pode mudar com a chegada do PSDB para a coalizão oposicionista. Em evento realizado na semana passada, o presidente nacional da legenda, senador Aécio Neves, confirmou que os tucanos integrarão a chapa majoritária dinista com o deputado federal Carlos Brandão (PSDB) como candidato a vice-governador.
Lideranças locais trataram de informar que o acordo visa tão somente à coligação para governador. Para o Senado, a intenção dos tucanos é lançar o ex-prefeito de São Luís, João Castelo.
Em abril, quando surgiu a possibilidade de mais uma candidatura pela oposição Roberto Rocha foi firme. "O PSB tem candidato a presidente com muitas chances de ser eleito. Desta forma, o partido não está obrigado a seguir numa aliança, percebendo a falta de reciprocidade. Neste caso, o caminho natural será a candidatura própria ao governo", declarou Rocha.
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