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domingo, 19 de maio de 2019

Sarney diz que Bolsonaro aposta na "ameaça do caos"


O ex-presidente da República José Sarney (1985-1990) disse, em entrevista ao jornal Correio Braziliense, não saber qual é a nova política de Jair Bolsonaro (PSL), embora não tenha dúvidas de que o presidente aposte mesmo é na “ameaça do caos”.

“Ele [Bolsonaro] está colocando todas as cartas na ameaça do caos. E isso, na realidade, aumenta os problemas que nós vivemos, porque desapareceram as utopias e nós não podemos matar a esperança. O que se vê é que todo dia se dá uma solução, uma visão escatológica do fim do mundo, em face da reforma da Previdência, sem se oferecer outras perspectivas de esperança.”

Falou e disse o caudilho da "Velha Política".

sábado, 18 de maio de 2019

O embate entre o mancebo ecológico e o ativista de extrema-esquerda


A semana política fechou em clima de alta tensão entre o mancebo deputado estadual Adriano Sarney (PV) e o líder do PSOL e ex-candidato à Presidência da República, Guilherme Boulos, que esteve no Maranhão participando da marcha em defesa da Educação e contra o corte de 30% para as universidades e institutos federais.

Pelo menos nas redes sociais o embate foi gerado pelo herdeiro da família Sarney, que atacou de forma virulenta o ativista de extrema-esquerda Boulos, xingando-o de "parasita" e "terrorista".

“Parasita: povo do Maranhão repudia presença de Boulos em nosso estado... Nesta semana o Maranhão foi visitado pelo terroristas (sic.) de extrema-esquerda Guilherme Boulos. O governador Flávio Dino estendeu o tapete vermelho a uma pessoa que prega invasões, confronto com a polícia e a subversão do estado de direito. Guilherme Boulos não é bem-vindo ao Maranhão! Seu esquerdismo fanático não é aceito pelos maranhenses.”

Ao rebater as acusações do deputado Adriano Sarney, no Twitter Boulos declarou: “Deputado Adriano Sarney me chamou de “criminoso” e disse que não sou bem vindo no Maranhão. Adriano o quê? Sarney? Ah tá… Próximo!”.

quarta-feira, 15 de maio de 2019

Câmara exalta atividade intelectual na Academia de Ciência e Artes Militares


exercício intelectual em atividades de ciências, artes e cultura, no âmbito das academias, foi exaltado em sessão solene da Câmara Municipal de São Luís, na tarde da última terça-feira, 14, ao homenagear a Academia Maranhense de Ciências, Letras e Artes Militares (Amclam).

O evento atraiu não só os membros da academia,  como também membros e dirigentes da Academia Ludovicense de Letras (ALL) e do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão (IHGM).

Tamanho reconhecimento foi proposto pelo vereador Cezar Bombeiro (PSD), por se tratar de “uma entidade essencial para a nossa cidade e ao Estado e representar a força que a cultura maranhense possui”. A sessão foi presidida pelo vereador Honorato Fernandes (PT) e secretariada por Cezar Bombeiro, contando também com a presença do vereador Marquinhos Silva (DEM).

Ao usar a tribuna para justificar a concessão do diploma à Academia, Cezar Bombeiro lembrou que a instituição foi idealizada pelo coronel Carlos Augusto Castro Lopes e frisou ser ela necessária para exprimir e representar o potencial científico e artístico da Polícia Militar do Maranhão e do Corpo de Bombeiros. “Ela é muito útil para demonstrar a qualidade intelectual das duas corporações e é motivo de orgulho para todos nós. Ela demonstra que além do preparo militar, os membros destas corporações também têm preparo intelectual”.

Além do presidente da Amclam, Carlos Augusto Furtado Moreira, do vice Raimundo de Jesus, e muitos outros membros, marcaram presença o presidente do IHGMA, José Augusto Silva Oliveira; Antonio Norberto, presidente da ALL; o secretário municipal de Relações Institucionais, Raimundo Nonato Silva Junior, que no ato representou o prefeito Edivaldo Holanda. Também participaram da sessão a tenente-coronel Joseane Moreira, representando o comandante do 24 Batalhão de Infantaria de Selva, Sousa Filho; Pedro Holanda da Costa, primeiro secretário da Federação das Indústrias; Teodomiro de Jesus Diniz Moraes, além de outros.

Vereadores denunciam desvios na verba de iluminação pública para a Feirinha

O vereador Estevão Aragão denunciou o desvio de verbas do FUMIP para a Feirinha São Luís
Os vereadores Estevão Aragão (PSDB) e Marcial Lima (PRTB) acusam o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) de utilizar, ilegalmente, recursos do Fundo Municipal de Iluminação Pública (FUMIP) para pagar brincadeiras e cachês artísticos na Feirinha São Luís, que acontece todos os domingos e é coordenada pelo secretário Ivaldo Rodrigues (Agricultura, Pesca e Abastecimento).

Para Estevão Aragão, trata-se de um crime de improbidade administrativa o que vem sendo cometido pela gestão do prefeito Edivaldo. "É inadmissível o que vem ocorrendo nessa administração, retirando dinheiro público que deveria estar sendo usado apenas para investimentos e melhorias na iluminação pública da cidade, que é paga por meio de contribuição dos cidadãos", frisou o parlamentar.

Estevão Aragão é autor da Lei 6.525, que obriga a Companhia Energética do Maranhão (Cemar) a detalhar, na fatura de pagamento, os valores arrecadados com a Contribuição de Iluminação Pública (CIP) e repassados ao FUMIP, de forma clara e transparente. "A Lei tem o objetivo de informar aos cidadãos o valor do montante arrecadado pelo município de São Luís com esse tributo", enfatizou.

O vereador Marcial Lima também questionou o desvio de recurso do FUMIP para a Feirinha São Luís
Já o vereador Marcial Lima destaca que de forma indecente a gestão do prefeito Edivaldo vem se utilizando desse artifício para desviar dinheiro do FUMIP e pagar cachês artísticos da Feirinha São Luís, sem que haja uma represália do Ministério Público.

Segundo ele, essa é mais uma façanha da gestão municipal que precisa ser tomada uma providência urgente, para barrar o desvio de um recurso público que nada tem a ver com sua indevida destinação. Marcial também alertou que a verba do FUMIP tem de ser aplicada apenas na melhoria da qualidade da iluminação pública de São Luís.

terça-feira, 14 de maio de 2019

Funcionários da EBC São Luís estão sendo pressionados a se aposentar


Prestadores de serviços da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), em São Luís, denunciaram a este blog que estão sendo assediados a pedir suas aposentadorias e que a pressão estaria vindo direto de Brasília (DF).

Segundo os denunciantes, funcionários com décadas de prestação de serviço à EBC, que hoje é TV Brasil, estão sendo simplesmente forçados a entregar os cargos e se aposentar automaticamente. O caso configura crime de assédio moral.

Vale ressaltar que ao longo da campanha eleitoral de 2018, a extinção da EBC esteve entre uma das principais propostas do presidente Jair Bolsonaro (PSL). A empresa era vista como custosa, pouco eficiente e detentora de um viés ideológico contrário ao do atual governo – à época de sua fundação, em 2007, a TV Brasil era chamada de “TV do Lula”.

Bolsonaro disse em recente entrevista à Rádio Jovem Pan que a TV Brasil era uma “TV que não serve para nada”. Também declarou em diversas ocasiões que os recursos públicos utilizados com a EBC seriam melhor aproveitados se destinados a outras ações do governo.

Com a palavra a direção da EBC São Luís!

Pedido de impeachment chega ao plenário da Câmara contra Edivaldo

Prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Junior (PDT)
O clima esquentou lá pra bandas da Câmara Municipal de São Luís nesta terça-feira, 14, ao ser lido pelo presidente da Casa, vereador Osmar Filho (PDT), um pedido de impeachment proposto por um conjunto de advogados contra o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT). 

O gestor está sendo acusado de manter, desde 2015, um contrato ilegal com a empresa São Luís Ambiental, apesar de haver uma dívida de R$ 105 milhões do município com a empresa prestadora de serviço na área da limpeza pública. O contrato não teve o devido conhecimento da Câmara.

Assim que o documento foi lido pelo chefe do Legislativo, parlamentares em plenário começaram a se alternar na tribuna do Legislativo, sendo uma boa parcela favorável ao andamento da solicitação de afastamento do gestor municipal, sob acusação dele ter extrapolado os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Vale lembrar que em meados de março deste ano, o líder do DEM na Câmara Municipal, Marquinhos Silva, utilizou a tribuna da Casa para afirmar que não pensaria duas vezes em pedir o impeachment do prefeito Edivaldo Holanda Júnior, caso ficasse comprovado que ele deu pedaladas fiscais no orçamento do município.

O assunto veio à tona depois que um projeto do Executivo deu entrada no Legislativo pedindo autorização da Câmara para garantir um empréstimo de mais de R$ 100 mil, mas que para ser aprovado pelo Banco do Brasil, o prefeito teria que começar a pagar uma dívida anterior de R$ 105 milhões com uma empresa prestadora de serviço na área da limpeza pública.

"Não exitarei em pedir o impeachment do prefeito Edivaldo", afirmou o vereador Marquinhos.

O líder do governo municipal na Casa, vereador Pavão Filho (PDT), diz não ter nada de absurdo que possa ser pedido o afastamento do prefeito Edivaldo.

O vereador Estevão Aragão (PSDB) disse que um grupo de parlamentares da Casa já havia alertado o gestor municipal do perigo que estaria por acontecer. Já o vereador Honorato Fernandes (PT) disse que o fato é grave e requer a máxima tranquilidade da Casa para apreciar a matéria.

O caso deve ter desdobramentos futuros.

segunda-feira, 13 de maio de 2019

Da abolição dos escravos ao caos social no Brasil


Por Mario Carvalho
Editor deste Blog

O dia de hoje nos remete aos tempos coloniais, mais precisamente a 13 de maio de 1888. Data oficial em que foi celebrada a Abolição da Escravatura no Brasil. O que seria uma uma simples data no calendário do país para comemorar, serve para uma grande reflexão: será que a escravidão acabou por estas terras tupiniquins ou ainda vivemos sob a óptica da escravidão social?

Nunca é demais relembrar que segundo fontes históricas, o Brasil foi o último país da América a abolir a escravidão e, entre a segunda metade do século XVI e 1850, ano em que acabou o comércio de escravos, mais de 3,6 milhões de africanos foram capturados e trazidos para o Brasil. É tanta gente que, até o século XVIII, 80% da população brasileira era negra e trabalho era sinônimo de escravidão.


Esse feito, sob o olhar do colonizador-escravocrata, passa a ser disseminado como uma "bondade", assinada generosamente pela princesa regente Isabel ao assinar a Lei. 3.353/1888, final do século 19, conhecida por Lei Áurea.


Porém, é preciso entender que esse foi um processo da luta de negros para fugir dos maus tratos da real sociedade da época.


O processo de abolição dos escravos no Brasil foi gradual e lento, tendo se iniciado com a Lei Eusébio de Queirós de 1850, que passou a proibir o tráfico de escravos para o Brasil. A legislação é uma referência a seu autor, o senador e então ministro da Justiça, Eusébio de Queirós Coutinho Matoso da Câmara.


Depois veio a Lei do Ventre Livre de 1871, que considerava livre todos os filhos de escravas nascidos, a partir daquela data, no Brasil. Também conhecida por "Lei Rio Branco".


Em seguida, foi a Lei dos Sexagenários de 1885, que garantia a liberdade aos escravos com 60 anos ou mais. Também conhecida pela Lei Saraiva-Cotegipe, cabendo aos proprietários de escravos indenização.


E por fim, a Lei Áurea em 1888, que selou oficialmente o fim da escravidão no país. Porém, sem condições mínimas de existência, os escravos recém-libertos ficaram sem saber o que fazer, tornando-se mão de obra fácil, o que ano após anos de descaso das autoridades, gerou o atual caos social que temos no Brasil até os dias atuais.


Mas viva a liberdade!

sexta-feira, 10 de maio de 2019

O olhar 43 de Bolsonaro para Flávio Dino


Já diz um velho ditado: Uma imagem vale mais do que mil palavras. Reparem nesse olhar 43 do presidente Jair Bolsonaro (PSL) para o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).

Não preciso dizer mais nada!

Prefeito diz não ter agido contra radialista e sim, reagido

Radialista Justino Filho após a agressão do prefeito
Nada justifica a agressão do prefeito de Imperatriz, Assis Ramos (DEM), contra o radialista Justino Filho, que teve o supercílio aberto após o golpe desferido pelo gestor municipal da segunda maior cidade do Maranhão.

Apesar de ter lançado nota pedindo desculpas, o prefeito disse que não ter aguentado "a longa sequência de fatos, de agressões e tentativas de achaques, me tiraram do sério".

Em determinado trecho da nota, o prefeito disse ainda que na Sedel onde ele encontrou a vítima, "ele foi em busca do que muitas das suas vítimas já lhe deram: dinheiro para aliviar seu assédio criminoso".

Não temo as maledicências dele.

Eu não AGI. Eu REAGI.

quinta-feira, 9 de maio de 2019

Governo investirá R$ 4,5 milhões na reforma da Rodoviária de São Luís


O presidente da Agência Estadual de Mobilidade Urbana (MOB), Lawrence Melo, informou que o Governo do Maranhão investirá R$ 4,5 milhões na reforma e revitalização do Terminal Rodoviário de São Luís.

A declaração foi feita em primeira mão nesta quinta-feira, 9, em entrevista ao programa Câmara em Destaque, da Rádio Educadora AM 560 Khz, comandado por este humilde jornalista.


Segundo o presidente da MOB (foto), o certame para a conclusão do processo licitatório para contratação de empresas deve ocorrer até o fim deste mês. "Faremos importantes mudanças na planta do Terminal Rodoviário de São Luís, que é uma das portas de entrada da capital maranhense", afirmou.

Fonseca Junior quer uma chance para mudar o perfil de Araioses

O advogado e pré-candidato a prefeito de Araioses, Fonseca Junior  (Cidadania), em recente entrevista ao Pod Cast Com Eles , demonstrou prof...