O município de Paço do Lumiar a cada dia vive momentos de intensa instabilidade política, que guardam as mais variadas surpresas. Na manhã desta quarta-feira, a Câmara de Vereadores do município, situada na região metropolitana da Ilha de São Luís, simplesmente resolveu afastar do cargo, por unanimidade, o vice-prefeito Raimundo Filho (PHS), sob acusação de improbidade administrativa.
Enquanto isso, a prefeita Bia Venâncio (PDT), que vem sendo denunciada pelo Ministério Público Estadual (MPE) ao Tribunal de Justiça, por inúmeras irregularidades administrativas no exercício do mandato, e o presidente da Câmara, Alderico Campos (DEM), que está cassado, mas que continua no exercício da função legislativa, passam incólumes, livres de quaisquer suspeitas.
O vice-prefeito Raimundo Filho foi afastado por nove votos a zero, pois os vereadores acataram denúncia de um cidadão da cidade, acusando o vice de Bia Venâncio (PDT) de pagar irregularmente cerca de R$ 400 mil à empresa Construmar na semana em que ele passou oito dias no comando do município, em junho passado.
A mesma denúncia já havia sido feita pela própria prefeitura ao Ministério Público na cidade. Segundo essa representação, o processo de pagamento transcorreu no período de quatro dias, quando, normalmente, esse procedimento se dá, em média, em 45 dias.
A empresa teria que revitalizar ruas do povoado Iguaíba, mas teve a obra embargada no dia 25 de maio devido à péssima qualidade do asfalto.Na época, o vice-prefeito alegou que o pagamento foi feito nesse curto período de tempo porque o processo começou durante a gestão Bia Venâncio.
O secretário de administração, Eduardo Castelo Branco, e o ordenador de despesas do município, Antonio Marcos, segundo Raimundo Filho, emitiram dois cheques no valor de quase R$ 350 mil à Construmar que voltaram sem fundos.
Castelo Branco explicou que um dos cheques realmente voltou por causa de um diferença de pouco mais de R$ 1 mil, mas foi compensado no mesmo dia. Ele contou ainda que o processo de pagamento da Construmar, de mais de R$ 1 milhão, foi suspenso por causa da péssima qualidade do serviço. No entanto, em quatro dias, Raimundo Filho fez o pagamento de cerca de R$ 400 mil e mais um aditivo de R$ 51 mil.
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