Em recente artigo escrito ao jornal O Imparcial, o ex-secretário de Educação, ex-ministro e ex-deputado federal Gastão Vieira (PROS) mais uma vez enfatiza, o que chama de desligamento gradual do grupo político ao qual pertencia até o início de 2014, quando perdeu a corrida ao Senado pelo PMDB, para o atual senador Roberto Rocha (PSDB), com o apoio da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB).
Segundo Gastão, o afastamento foi gradual e só ocorreu porque a relação se desgastou bastante. "Desde o fim da última eleição, em 2014, venho me afastando gradativamente do grupo político ao qual pertencia. Ao longo do tempo, a relação se desgastou e, pouco a pouco, percebi que ficar preso a ela seria abdicar dos meus ideais. Mais ainda, seria trair os 1.283.296 eleitores que votaram em mim para assumir uma cadeira do Senado".
Recém-chegado às hostes do grupo do governador Flávio Dino (PCdoB), Gastão Vieira admite que sempre foi movido por um ideal e que esse é o combustível que lhe fez rever antigas parcerias políticas e apostar no outro lado.
"Esse é o combustível que me fez rever as minhas parcerias políticas, abandonar o antigo (leia-se grupo Sarney) e me juntar ao governador Flávio Dino. Faço o movimento por convicção, não por desespero. Seria mais fácil ficar onde estava com um grupo que já conhecia ou até mesmo deixar a política de lado, mas não estaria seguindo meu coração. Estou convicto que a decisão que tomei foi a mais acertada possível. Tardia, talvez, mas consciente e correta".
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