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quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Testes finais em nova adutora deixam São Luís sem água por três dias


A Companhia de Saneamento Ambiental (Caema) inicia nesta quarta-feira, 6, a instalação da nova adutora do Sistema Italuís, numa extensão de 19 quilômetros de extensão em aço que vão revolucionar o sistema de abastecimento de água em São Luís e colocar fim às interrupções constantes.

Para fazer a troca da estrutura antiga pela nova, o abastecimento será interrompido das 6 horas desta quarta-feira até as 6 horas do sábado, 9, em 159 bairros da capital maranhense.

A recomendação da Caema é que os moradores economizem e armazenem água para esse período de três dias sem abastecimento.  Essa parada de 72 horas é essencial para fazer a migração do antigo para o novo e segue os padrões nacionais e internacionais. A partir da troca, o abastecimento de água vai melhorar significativamente para 600 mil pessoas nesses 159 bairros.

A interrupção do abastecimento está sendo amplamente informada à população para que os moradores não sejam pegos de surpresa.  “A adutora de 19 quilômetros está finalizada, com água inclusive. Estamos fazendo a parte dos testes”, conta o presidente da Caema, Carlos Rogério.

Ele ressalta que o trabalho é complexo: “A peça que vai entrar para fazer a conexão do sistema atual para o novo, por exemplo, pesa 15 toneladas”.


Mais segurança – Carlos Rogério conta que, nos últimos cinco anos, houve 35 rompimentos na estrutura do Sistema Italuís. O motivo é a estrutura degradada por falta de investimento adequado nas últimas décadas.

Com a nova adutora, esses vazamentos frequentes vão ter fim. Trata-se de 19 km de tubulação de aço mais espesso e seguro. É uma obra de R$ 134 milhões, complexa e de grandes proporções, por isso é necessário fazer a interrupção de 72 horas.

Depois de instalado, o novo sistema vai captar 500 litros a mais por segundo. Isso significa 30% a mais de água para 600 mil moradores.

Durante a parada de 72 horas, haverá um esquema especial para garantir o abastecimento de água em prédios onde o uso da água é essencial e não pode parar. É o caso dos hospitais, por exemplo. Esse esquema envolve, entre outras coisas, o uso de caminhão-pipa.

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