A discussão acalorada sobre o acordo de salvaguardas tecnológicas entre Brasil e Estados Unidos (EUA) para exploração comercial do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, permanece em alta.
Na última terça-feira, 13, deputados de oposição e centro conseguiram adiar a votação do acordo na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara Federal, em Brasília.
O adiamento contrariou o posicionamento do próprio presidente da Comissão, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, que está prestes a trocar o parlamento pela embaixada do Brasil nos Estados Unidos.
A discussão da proposta chega à reta final às vésperas de o Palácio do Planalto encaminhar ao Senado a indicação do filho de Bolsonaro ao cargo de embaixador do Brasil em Washington (EUA).
Desde o início da sessão, a oposição tentou obstruir a pauta afirmando que a discussão do acordo estava contaminada com a indicação de Eduardo ao posto diplomático mais importante do país no exterior. A aprovação da matéria foi uma das tarefas que o deputado recebeu do pai antes de ser indicado para a embaixada.
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