EDITORIAL
O lockdown, palavra que mais parece ter nome de remédio amargo que não desce a goela, vem sendo utilizado na região metropolitana de São Luís como a cura para todos os males contra a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), sem que as pessoas tenham lido direito a bula.
O lockdown, palavra que mais parece ter nome de remédio amargo que não desce a goela, vem sendo utilizado na região metropolitana de São Luís como a cura para todos os males contra a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), sem que as pessoas tenham lido direito a bula.
Tanto que o juiz Douglas de Melo Martins, da Vara de Interesses Difuso e Coletivo, acompanhado do Ministério Público Estadual (MPE), resolveu "receitar", ou mais precisamente, determinar a prorrogação, por mais três dias, das medidas restritivas de mobilidade e trafegabilidade na capital maranhense e demais municípios limítrofes como São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa, que respondem por cerca de 90% dos casos da Covid-19 no Maranhão.
O lockdown, prerrogativa que deveria ter sido decretada em primeira mão pelo governador Flávio Dino (PCdoB) ou pelos prefeitos da Ilha, caso houvesse urgência, acabou sendo utilizada pela Justiça como a chave-mestra para deixar todo mundo em casa e evitar a ascendência da curva de transmissibilidade do novo coronavírus, com direito a holofotes midiáticos.
Esse conjunto de medidas restritivas, que entra no seu nono dia de quarentena e que deveria ser encerrada na quinta-feira, 14, foi estendida por mais três dias e a panaceia só acabará no domingo, 17, caso o governador comunista ou os prefeitos aliados da região metropolitana não desejem ampliar ainda mais a dose cavalar.
Se o lockdown surtiu o efeito ou não esperado, só saberemos num futuro bem próximo. No entanto, a panaceia acabou sendo uma experiência hollywoodiana, típica dos filmetes enlatados norte-americano de catástrofes apocalípticas.
E tome lockdown!
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