O prefeito eleito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos), assumirá no dia 1º de janeiro de 2021 com a difícil missão administrativa de gerenciar uma cidade cheia de problemas estruturais com um orçamento previsto da ordem de R$ 3,5 bilhões, aprovado pela Câmara Municipal na última terça-feira, 29, durante sessão extraordinária híbrida, que marcou o fim desta legislatura.
De acordo com a Mensagem Nº 22, enviada pelo Executivo ao Legislativo, a prioridade para o ano seguinte será a Saúde, com R$ 964.455.694,00 e Educação, com R$ 714.699.341,12. Segundo o presidente da Comissão de Orçamento, vereador Dr. Gutemberg (PSC), esta é a lei mais importante de São Luís, porque ela estima todas as receitas e fixa toda as despesas que serão feitas pelo prefeito no próximo ano.
“A lei tem praticamente o mesmo valor da LOA anterior, apenas com uma pequena alteração. A previsão pode ser bem trabalhada e vai depender da criatividade do próximo gestor em executar o orçamento”, relatou. Nove vereadores apresentaram cerca de 70 emendas para auxiliar na distribuição do orçamento.
Para o relator da Comissão de Orçamento, vereador Raimundo Penha (PDT), a peça que foi elaborada pelo prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) e será executada pelo prefeito eleito Eduardo Braide (Podemos), pode ser bem administrada, mas ele lembrou que a economia passa por um momento delicado.
“Vivemos ainda em um cenário de incerteza por causa da pandemia. O ambiente também é complexo, porque a LOA foi elaborada por um prefeito e será executada por outro. No entanto, a Câmara estará presente para ajudar o prefeito a fazer uma boa administração nos próximos anos”, frisou Penha.
Segundo o presidente da Câmara Municipal, vereador Osmar Filho (PDT), a LOA é uma das peças mais complexas, mas o parlamento discutiu de forma detalhada e priorizou pontos chaves. “Nós vamos entregar uma lei que vai permitir o prefeito governar e proporcionar melhoria de vida para a população de São Luís”, disse.
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