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terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Dino presta solidariedade a Dilma por Bolsonaro ironizar a ex-presidente e suspeitar que ela não tenha sido vítima da ditadura militar


O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), considerou um tremendo absurdo a fala do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com críticas irônicas contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), ao suspeitar que ela não tenha sido torturada durante o período do regime militar.

Em conversa com apoiadores, no Palácio da Alvorada, ele fez chacota com a violência sofrida pela rival política: "Dizem que a Dilma foi torturada e fraturaram a mandíbula dela. Traz o raio X para a gente ver", disse.

Pelas redes sociais o governador Flávio Dino prestou solidariedade à ex-presidente. "Dos vários absurdos perpetrados por Bolsonaro hoje, o mais abjeto foi ironizar e rir de uma ex-presidente da República que foi presa e torturada pela ditadura militar. Minha solidariedade à Dilma. Enquanto isso, o Brasil segue sem vacinação e sem rumo", declarou.

A ex-presidente Dilma também rebateu o tom irônico de Bolsonaro. Ela chamou o presidente de "defensor da tortura e dos torturadores", além de dizer que ele tem uma "visão de mundo fascista" que pode ser evidenciada "na celebração da violência".

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