Os bastidores políticos se mostraram surpresos nesta sexta-feira, 17, com a decisão do casal de deputados federais Josimar de Maranhãozinho e Detinha (ambos do PL) de retirarem suas assinaturas do requerimento para instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar os ataques do dia 8 de janeiro, em Brasília, às sedes do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF).
Há quem aposte que o recuo dos parlamentares maranhenses se deve às investidas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no diálogo por alianças com o Centrão, no Congresso Nacional, e a viabilidade de novos cargos dentro da esfera administrativa do governo petista/socialista.
Os cargos negociados com a ala da extrema-direita bolsonarista abrangeriam diretorias na Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), Correios, Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e o Departamento Nacional de Obras contra as Secas (DNOCS).
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