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terça-feira, 23 de julho de 2013

Maranhão tem 7% de cheques sem fundo devolvidos

Foram devolvidos, pela segunda vez, por falta de fundos, no primeiro semestre de 2013, 2,08% dos cheques compensados em todo o país, conforme revela o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos.

Foi o maior percentual para os seis primeiros meses do ano desde 2009, quando houve 2,3% de devoluções. Nos anos de 2010, 2011 e 2012, em iguais períodos, os percentuais de cheques devolvidos haviam sido de 1,87%, 1,93 e 2,07%, respectivamente.

Já nas comparações anual e mensal, o levantamento de junho apresentou quedas. Houve 1,94% de devoluções de cheques em junho, contra 2,15% em maio e 2,02% em junho de 2012.

Para os economistas da Serasa Experian, a elevação do número de cheques devolvidos por falta de fundos neste primeiro semestre de 2013 é decorrente da inflação, que reduz o poder aquisitivo do trabalhador; do alto comprometimento da renda do consumidor com prestações e da falta de planejamento nos financiamentos e nas compras parceladas com cheques pré-datados, que são mais difíceis de renegociação.

Estados e regiões

No primeiro semestre deste ano, Roraima foi o Estado que apresentou o maior volume de cheques devolvidos, com 11,16%, o que equivale a quase seis vezes a média nacional. O Maranhão ficou em quinto lugar no ranking, com 7,53%. O Amazonas, por sua vez, foi o de menor percentual, 1,47%. Entre as regiões, a Norte liderou a lista de devoluções, com 4,46%. Na outra ponta está a região Sudeste, com 1,62%.

Na região Nordeste, a devolução de cheques em junho foi de 4,04% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 4,49% registrada em maio. Em junho de 2012, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos na região Nordeste havia sido de 3,73% do total de cheques compensados.

No Maranhão, a devolução de cheques em junho deste ano foi de 7% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 8% registrada em maio. Em junho de 2012, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Maranhão havia sido de 6,57% do total de cheques compensados.

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