Ex-presidente Lula (Foto: Ricardo Stuckert) |
Do Congresso em Foco
Em nota divulgada por seu instituto, o ex-presidente Lula contestou reportagem publicada na edição desta semana pela revista Época. A assessoria do petista nega que ele atue como lobista e que seja alvo de investigação por tráfico de influência, como informa a publicação.
Segundo a matéria de capa da semanal, o Ministério Público Federal abriu investigação para apurar a participação do ex-presidente em negócios fechados por empreiteiras brasileiras, como a Odebrecht, com dinheiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em países como Gana, República Dominicana, Venezuela e Cuba. Os contratos somam US$ 4,1 bilhões, de acordo com a revista.
“Que fique bem claro, como respondemos à revista: o ex-presidente faz palestras e não lobby ou consultoria”, afirma a nota. O texto do Instituto Lula contesta sete pontos da reportagem. Entre eles, a existência de uma investigação contra Lula em Brasília.
A assessoria do ex-presidente afirma que foi instaurado um “procedimento preliminar”, decorrente da representação de um único procurador, que poderá ou não resultar em abertura de inquérito pelo Núcleo de Combate à Corrupção da Procuradoria da República do DF. “Isso não é um detalhe, e para quem preza a correção dos fatos”, critica.
O Instituto Lula também contesta que o ex-presidente tenha atuado como lobista e diz que o petista trabalha para “promover o Brasil e suas empresas”.
“A revista criminaliza e partidariza a questão do financiamento pelo BNDES de empresas brasileiras na exportação de serviços. É importante notar que esse financiamento começou antes de 2003, ou seja, antes do governo do ex-presidente Lula”, diz o texto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário