Por Mario Carvalho
Jornalista e editor do blog
Revivendo a leitura política maranhense e reportando-me aos ânimos eleitorais anteriores a 2006, percebo uma volta nada aprazível na indefinição de nomes para lançamento de candidaturas majoritárias dentro do próprio clã Sarney.
Naquela oportunidade, também havia uma celeuma interna sobre quem seria o concorrente à suceder o então governador José Reinaldo Tavares. Se seria o então deputado federal Sarney Filho (PV) ou se seria a ex-governadora Roseana Sarney, na época no PMDB.
A disputa foi intensa, pois Zé Reinaldo estava disposto a apoiar o nome de Sarney Filho para governador, mas nas hostes do clã, a ex-governadora Roseana não abria mão de sair candidata.
Depois de botar as cartas na mesa, Roseana venceu a batalha interna familiar e mesmo sem o apoio do então governador Zé Reinaldo, que então resolveu apoiar o saudoso governador Jackson Lago (PDT), foi às urnas, ficando em segundo lugar na disputa, mas em 2009, voltou a comandar o Palácio dos Leões com a cassação do mandato de Jackson pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
De lá pra cá, 13 anos se passaram na história política do Maranhão e agora, a indefinição no clã Sarney recai sobre os ombros do deputado estadual Adriano (PV), filho do ex-ministro e ex-deputado federal Sarney Filho, e da tia e ex-governadora Roseana Sarney, na eventual disputa para a Prefeitura de São Luís, em 2020.
Façam suas apostas!
Roseana é o melhor nome, tem história pra contar, afinal a maioria das benfeitorias que existe em São Luís foi feita pelo seu governo, então tem discurso em palanque.
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