Em tempos da segunda onda mundial da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) não dá para entender por que o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) poderá desperdiçar, na lata do lixo, um total de 6,8 milhões de testes para diagnóstico da doença, adquiridos com recursos públicos pelo Ministério da Saúde.
Isso porque os testes comprados perderão a validade entre dezembro deste e no mais tardar em janeiro do ano que vem. Segundo reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, tratam-se de exames do tipo RT-PCR, que estão estocados num armazém do governo federal na cidade de Guarulhos (SP) e, até hoje, ainda não foram disponibilizados para utilização na rede pública do país.
Para fins de comparação, o Sistema Único de Saúde (SUS) aplicou 5 milhões de testes desse tipo. Com isso, o país pode acabar descartando mais exames do que já realizou até o momento.
Conforme a denúncia do matutino paulista, a Saúde já investiu R$ 764,5 milhões em testes tipo RT-PCR e as unidades que podem perder a validade em breve custaram aos cofres públicos R$ 290 milhões, sendo que o lote encalhado tem validade de apenas 8 meses.
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