Ao dar essa declaração intempestiva, o governador socialista faz uma dura crítica a seu herdeiro e ex-chefe dos Leões, o ex-governador Flávio Dino (PSB), que administrou o Maranhão por dois mandatos, tendo o próprio Brandão na condição de vice.
A questão maior é que Brandão quer, a todo custo, herdar o espólio político do ainda ministro da Justiça e Segurança Pública, que deixará a política partidária para se tornar ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 22 de fevereiro.
Além disso, o governador também não mede esforços para mostrar serviço à população, numa clara tentativa de superar os mais de 2,100 milhões votos dados a Dino, nas eleições de 2022 ao Senado da República, cargo que Brandão vislumbra num futuro bem próximo.
Recentemente o governo enfrentou uma onda de criminalidade no estado, em especial São Luís, com os constantes assaltos a ônibus, que culminaram com um brutal assassinato de um motorista de ônibus, em plena via pública, tendo reflexos na paralisação por mais de 24 horas no sistema de transporte público da capital maranhense.
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