O Maranhão mais uma vez aparece como protagonista nacional de uma triste realidade no país. Segundo relatório recente divulgado pelo Ministério da Fazenda, que retrata a distribuição de renda e riqueza da população brasileira, o Maranhão é o estado do Nordeste, que nos últimos 10 anos vem sendo comandado por comunistas e socialistas, que aparece no ranking com a menor renda média, com a metade do valor, pouco mais de R$ 7 mil por mês.
Apesar das fortes críticas na mídia, até agora o governo Carlos Brandão (PSB) ainda não se manifestou publicamente sobre o assunto e parece que pretende passar batido quando o tema espinhoso revela a realidade dantesca de um "Maranhão da Fantasia" que só cresce e existe nas campanhas publicitárias exibidas como troféu em horário nobre da televisão, pagas a grandes somas com recursos do cidadão maranhense.
Ainda segundo o relatório do MF, o Distrito Federal é a unidade federativa com a maior renda média do país, equivalendo a mais de R$ 14 mil por mês, por pessoa, sendo o dobro do Maranhão. O DF é seguido por estados como São Paulo e Rio de Janeiro.
O documentos mostra também que pouco mais da metade das pessoas que declararam o imposto de renda no país têm menor renda e concentram 14% do total de ganhos. Em 2022, cerca de 38,4 milhões de contribuintes apresentaram declaração do IR, o que corresponde a 35,6% da População Economicamente Ativa (PEA) do Brasil.
O estudo sobre o imposto de renda mostra ainda a desigualdade de gênero na concentração da renda. Sendo as mulheres 51% da população em idade ativa no país, 43% delas declaram o IR. Do total da renda declarada, apenas 37% é das mulheres e quase 63% é dos homens.
Outro dado mostrado no estudo é que quanto maior a renda, maiores são as despesas dedutíveis apresentadas, como médicas, de dependentes e previdência. As deduções se concentram em despesas médicas, 38% do total, e da Previdência Social, 32%. Os 10% mais ricos concentram 41% do valor de todas as despesas dedutíveis no IR.
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