Para o dirigente sindical, as falhas nos equipamentos de segurança interna dos ônibus dificultam o trabalho investigativo da Polícia ao tentar identificar os suspeitos dos crimes. "Cerca de 50% dos ônibus não têm câmeras de segurança ou não estão funcionando. Há alguns anos, a Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT) exigia que as câmeras funcionassem. Era realizada uma vistoria duas vezes por ano, e o motorista tinha que apresentar as câmeras funcionando”, relatou Gilson Coimbra.
Ele acredita que se as câmeras de segurança do ônibus em que foi morto por três meliantes o motorista Francisco Vale Silva, 48 anos, que fazia a linha Vila São José/Rodoviária, estivesse em funcionamento, a Polícia teria sido mais ágil na identificação e prisão dos suspeitos do crime contra o trabalhador.
Além disso, o dirigente sindical chama atenção para o grande número de ônibus sucateados que circulam diariamente na frota do sistema de transporte urbano da capital maranhense, que não trazem nenhuma segurança aos passageiros e aos trabalhadores em geral.
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