Alegando problemas financeiros, empresários do setor de transporte público de São Luís exigem aumento de R$ 1,57 na tarifa de ônibus para liberar a volta da frota na capital maranhense. Por meio de vídeo nas redes sociais o prefeito Eduardo Braide (PSD) afirmou que não haveria reajuste no valor da passagem. Atualmente, o valor da tarifa é subsidiado pela Prefeitura e pela Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB), sob o controle do Governo do Maranhão, no caso dos ônibus semi-urbano.
No início da tarde desta quinta-feira, 8, após reunião entre empresários do setor e rodoviários, a categoria grevista aceitou uma proposta de reajuste salarial de 10% para motoristas que fazem dupla função como cobrador, 8% para os rodoviários em geral, além da garantia de manutenção do plano de saúde e tíquete alimentação de R$ 800,00, o que encerraria o movimento paredista na capital.
Logo em seguida, o impasse que travou a circulação da frota de ônibus em São Luís se deu após a direção do Sindicato das Empresas de Transporte (SET) apresentar nova planilha de custo, alegando aumento nas passagens de ônibus por parte da Prefeitura.
A apresentação dessa nova planilha gerou um conflito de interesses entre o SET e as gestões da Prefeitura e da MOB, representando o governo estadual. O desembargador federal do Trabalho, Francisco José de Carvalho Neto, suspendeu a audiência de conciliação para novo entendimento entre as partes envolvidas.
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