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terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

Núcleo político de Bolsonaro discutia golpe desde 2019, advertiu Bebiano


Considerado peça-chave na eleição de Jair Bolsonaro em 2018, Gustavo Bebianno teve uma ascensão meteórica na política nacional. O advogado pessoal de Bolsonaro assumiu o comando do PSL e coordenou a vitoriosa campanha presidencial daquele ano. Sua passagem pelo Palácio do Planalto foi breve: foi ejetado da cadeira de ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República 48 dias após a posse, detonado pelo vereador Carlos Bolsonaro, na primeira crise do governo Bolsonaro.

O advogado virou um adversário incômodo do ex-amigo por conhecer como poucos as entranhas do bolsonarismo. Foi assim até março de 2020, quando um infarto fulminante o matou aos 56 anos de idade em Petrópolis (RJ). Filiado ao PSDB, articulava a candidatura presidencial de João Doria, projeto abortado em 2022 após uma guerra interna de tucanos.

“Tudo indica que vai tentar”

Em entrevista exclusiva ao Congresso em Foco, em 29 de outubro de 2019, Bebianno alertava para o potencial explosivo de algumas figuras e práticas do governo Bolsonaro que agora assombram o ex-presidente. Segundo ele, o entorno político de Bolsonaro discutia desde aquele ano, o primeiro dos quatro de mandato, uma forma de dar um golpe de Estado. Um dos incentivadores da iniciativa, segundo o ex-ministro, era o assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais Filipe Martins, preso na última quinta-feira (8) na Operação Tempus Veritatis.

Leia mais:

https://congressoemfoco.uol.com.br/area/governo/nucleo-politico-de-bolsonaro-discutia-golpe-desde-2019-advertiu-bebianno/

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