O prefeito de Maracaçumé, José Francisco de Oliveira (ao centro na foto), afirma em nota ao jornal O Estado do Maranhão que não desistiu de disputar a reeleição por problemas ocasionados pela contratação de empréstimos de agiotas.
Ele foi citado em matéria do dia 16 deste mês como um dos seis prefeitos que teriam direito a disputar a reeleição este ano, mas desistiram por problemas ocasionados justamente por esse tipo de envolvimento.
A matéria relembrava que as investigações iniciadas a partir da elucidação do assassinato do jornalista Décio Sá- ocorrido no dia 23 de abril do corrente ano- no bojo da "Operação Detonando", acabaram trazendo à tona o envolvimento de diversas prefeituras com agiotas.
Ao cumprir os mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Estadual , dia 13 de junho, homens da Polícia Civil encontraram na casa do agiota José de Alencar Miranda, o Miranda, nada menos que 37 talões de cheques assinados e em branco de diversas prefeituras maranhenses.
Ligações- José Francisco, de Maracaçumé, foi um dos citados no texto de O Estado, mas negou qualquer envolvimento com esse tipo de crime. Segundo ele, a motivação para a saída da disputa não tem relação com ligações suas com empresários acusados de agiotagem.
"A motivação de minha decisão de não se candidatar à reeleição não envolve os fatos apresentados na matéria, até porque não devo, nem tenho envolvimento com agiotas", disse José Francisco. Ainda de acordo com o gestor de Maracaçumé, ele e sua família foram abalados pela notícia, motivo pelo qual solicitou a publicação dos seus esclarecimentos.
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