Graça Foster e a governadora Roseana Sarney durante reunião |
A governadora afirmou que está claro que a refinaria é indispensável para o Brasil e que a obra nunca esteve ameaçada. “O governo entende a preocupação da Petrobras com o reordenamento que visa torná-la mais completa. O Brasil está comprando derivados de petróleo por falta de empreendimentos como este. E esse reordenamento está seguindo o novo perfil adotado pela empresa”, declarou Roseana Sarney.
A presidente da Petrobras informou à governadora que estão contemplados, no período do Plano de Negócios 2012-2016, recursos para a fase de implantação do projeto. “Buscamos o equilíbrio no balanço entre oferta e demanda de derivados, e para isso é fundamental a construção da refinaria do Maranhão”, afirmou Graça Foster.
De acordo com o secretário de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Maurício Macedo, a visita da presidente da Petrobras se mostrou positiva para o estado. “A presidente Graça Foster apresentou os planos de investimento da Petrobras até 2016, nos quais está contemplada a Refinaria Premium I. Ela afirmou que em nenhum momento a instalação da refinaria do Maranhão deixou de estar dentro do planejamento da Petrobras, o que se busca hoje é uma adequação de custo e de competitividade do projeto em relação às outras refinarias novas”, ressaltou Macedo.
Graça Foster e Roseana (Foto: Handson Chagas) |
A previsão é que, em pleno funcionamento, a Refinaria Premium I seja a maior da América Latina e a quinta do mundo. Seu funcionamento consistirá de duas fases independentes de refino, onde cada um deles processará 300 mil barris de petróleo por dia, totalizando 600 mil barris dia, destinando ao mercado produtos premium com especificações internacionais.
A refinaria atenderá a estratégia da Petrobras de assegurar o abastecimento do mercado brasileiro de derivados. O principal produto da Premium I será o Óleo Diesel 10 ppm, com 55,8% da produção. Também serão produzidos QAV (20,8%), Nafta Petroquímica (14,1%), GLP (4%), Coque (3,8%) e Óleo Bunker (1,5%).O empreendimento está em fase de terraplenagem, que foi retomada após período de chuvas. Atualmente, 800 trabalhadores prestam serviço no canteiro de obras.
A previsão é que nos meses de agosto e setembro, esse efetivo alcance 2 mil trabalhadores.
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